sábado, 23 de maio de 2009

O EPISÓDIO POLÍTICO INTERNACIONAL INSERIDO NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM DE ABRÃO

 
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CITAÇÃO DE HOJE: "PORQUE NEM DO ORIENTE, NEM DO OCIDENTE, NEM DO DESERTO VEM A EXALTAÇÃO. MAS DEUS É O JUIZ; A UM ABATE E A OUTRO EXALTA" (Sl 75:6-7).

 
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GÊNESIS 14:1-11

A inserção de um episódio político internacional no cenário de capacitação daquele que seria "O pai de uma grande nação", é para nós, motivo de questionamento, entretanto, visualizando este texto com visão espiritual, percebemos notoriamente que, para a realização de um pojeto, o Senhor cria situações inusitadas, levando-nos a exercer a nossa fé com preeminência. Paulo nos exorta sobre essa "Fé" na epístola aos Romanos 1:17b "...como está escito: Mas o justo viverá da fé."

Os primeiros versículos do capítulo 14 de Gênesis, contêm o relato de um confronto entre duas coalizões de reinados opostas.

O primeiro bloco de nações era aquele dos 4 reis mesopotâmios do oriente (14:1). Quedorlaomer, rei de Elão (atual Irã), parece ter sido o cabeça. Sinear era a região da antiga Babilônia (cf. Gênesis 10:10). A segunda aliança era composta de 5 reis, incluindo os reis de Sodoma e Gomorra (14:2).

Depois de 12 anos como vassalos dos reis orientais, os cinco reis do sul tentaram livrar-se de suas algemas. Os reis orientais não podiam permitir que tal rebelião ficasse impune. Esta revolta não passava despercebida aos outros povos que se encontravam na mesma situação (cf. 14:5-7). As conseqüências econômicas de ignorar uma insurreição eram devastadoras demais para se considerar. Os cinco reis do sul controlavam o território pelo qual passava “a estrada real”. Esta era a terra pela qual devia passar o comércio entre o Egito e os quatro reis orientais. Quem quer que controlasse esse pedaço de terra mantinha o monopólio do comércio internacional.
A rota tomada pelos reis mesopotâmios é objeto de críticas consideráveis.
Ela revela uma curva ampla para leste e sul e depois para sudoeste; então do nordeste para o lado ocidental do Mar Morto, e finalmente as tropas se amontoam sobre seu objetivo final, as cidades do Vale de Sidim.

Duas explicações parecem satisfazer as objeções que são levantadas. Creio que ambas revelam a sabedoria da estratégia de Quedorlaomer. Primeiro, a rota da conquista parece ser “a estrada real”, a rota comercial que os reis mesopotâmios procuravam garantir. A rebelião dos cinco reis do sul pode muito bem ter incitado atos semelhantes de outros reinos. Os quatro reis mesopotâmios procuraram então restaurar sua soberania sobre toda a extensão da rota comercial. Segundo, os quatro reis procuraram tratar os reinos rebeldes um de cada vez. Ao assegurar sua posição primeiramente com estes outros reinos o perigo de um ataque pela retaguarda foi removido. O cerco sobre esses rebeldes parece estar se estreitando à medida que o relato prossegue.153 É possível que se esperasse que, conforme as vitórias se acumulassem para os quatro reis, para os cinco reis do sul a rendição fosse preferível à derrota.

Os reis de Sodoma e Gomorra, com seus aliados, devem ter decidido que era mais nobre sofrer uma derrota na guerra do que ter que entregar os pontos numa rendição. As tropas se colocaram na defensiva por todo o campo de batalha no vale de Sidim (14:8). Os reinos rebeldes devem ter oferecido pouca resistência diante da invasão. À medida que fugiam dos inimigos, alguns caíram em poços de betume do vale, outros escaparam para os montes (14:10).

Sodoma e Gomorra foram saqueadas. Tudo e todos que podiam foram levados. Esse é o lado secular da notícia. Mas, por que é dada tanta ênfase na descrição e nos detalhes deste episódio? A resposta só pode ser encontrada no “outro lado da notícia”, a dimensão espiritual. Longe dos fatos e números, estratégias e especulações da razão humana, havia um propósito espiritual. Este incidente internacional não deve ser entendido somente em termos de confronto e poder econômico. Foi parte do projeto do Deus soberano para as vidas de dois de Seu povo, Ló e Abrão.

ORAÇÃO DE HOJE: FAZE-ME, SENHOR, DISCERNIR O TEU PROPÓSITO EM MINHA VIDA. AMÉM.

Fonte: www.Bible.org
 
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